MEXICO D.F., 15 de set de 2010 às 11:43
Um colunista do jornal El Universal denunciou a "farsa mediática" armada pelos promotores do aborto que terminou com a libertação de sete mulheres sentenciadas pelo homicídio de seus filhos recém-nascidos e apresentadas pelas feministas como "vítimas" do aborto ilegal.
O jornalista Ricardo Alemán escreveu a coluna "Farsa insultante, o caso de aborto no Guanajuato", na qual explica o caso "de sete mulheres que pagavam penas de mais de 20 anos da prisão pelo suposto delito de aborto. O escândalo foi tal —e de tal manipulação—, que provocou pânico em um governo medíocre como o do Guanajuato e cujo Executivo —que, ingênuo, acredita que será candidato presidencial—, preferiu lançar o mais longe a batata quente e propôs ao Congresso local uma reforma ‘fast track’ para deixar livres às mulheres".
"São muitas as evidências de que —uma vez mais—, a pressão mediática foi usada como aríete para romper a lei. Por quê? Porque a história das mulheres presas por um suposto aborto, não é como estão pintando", adverte.
Alemán esclarece que "nenhuma das sete mulheres liberadas foi sentenciada e presa por praticar um aborto. Todas, por razões e circunstâncias distintas, estiveram envolvidas na morte de um de seus filhos —com horas, dias ou semanas depois de nascidos— e, portanto, foram sancionadas conforme o novo Código Penal do governo de Guanajuato. Mais ainda; se tivessem sido processadas pelo delito de aborto segundo o Código Penal, não teriam obtido mais de três anos de cárcere".